Cila do Carmo e a restante família estiveram até à última da hora a convencer Carlos do Carmo a ficar em casa e não ir ao Casino Estoril receber em mãos o Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural, instituído pela Estoril-Sol. Foi difícil, mas necessário, para o proteger da Covid, como nos explicou a filha do fadista: “O meu pai já não está totalmente bem a nível de saúde há alguns anos, e, apesar de neste momento estar tudo estável e tranquilo, temos de nos precaver. Foi muito difícil conseguir que ele não viesse, ficou cheio de pena, ainda por cima porque tanto o Vasco Graça Moura, que dá nome ao prémio, como o Mário Assis Ferreira [vice-presidente da Estoril-Sol], que me entregou o prémio, são dos melhores amigos dele. Tivemos mesmo de o demover de vir, mas familiarmente foi uma decisão unânime, estava fora de questão.”
Apesar de Carlos do Carmo, que faz 81 anos no próximo dia 21, se ter retirado dos palcos há um ano, a filha do fadista revela que muitas surpresas estão a ser preparadas: “O meu pai está em casa, mas não está parado. Já não tem capacidade para dar concertos, porque isso é fisicamente muito exigente, mas tem novidades a caminho. Está sempre cheio de planos e de objetivos para cumprir. Parar é morrer. Decidir sair dos palcos em bom, aos 80 anos, foi complicado, mas mostra a lucidez que o caracteriza. E realmente nada é por acaso, porque este ano é o que está a ser…”
Cila do Carmo: “o meu pai está sempre cheio de planos e tem novidades a caminho”
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