Perdeu a conta às vezes que foi menina das alianças em casamentos de família, durante os quais ficava invariavelmente fascinada a olhar para as noivas no momento em que se vestiam. Um deslumbramento que permanece até aos dias de hoje, garante Pureza Mello Breyner, confessando que lhe é difícil conter as lágrimas quando vê a emoção das noivas, ou dos familiares que as acompanham, no momento em que experimentam pela primeira vez o seu vestido. O palco das emoções é o ateliê que a designer abriu no centro de Lisboa, em 2013, que foi crescendo à medida das encomendas. Em 2020, quando a pandemia estagnou o mundo, tinha a agenda cheia. Dos 140 vestidos planeados, só 30 saíram do seu ateliê. Este ano, apesar do segundo confinamento, acredita que o número vá ser maior.
Uma entrevista para ler na edição m.º 1331 da CARAS.