Mónica Calle, de 54 anos, é desconcertante, inspiradora, tão diferente dos demais que a todos consegue ligar-se de forma singular. Disruptiva, provocadora e utópica, a atriz e encenadora leva o que de mais profundo há em si – as suas crenças e a forma de se relacionar com o mundo – para o palco. Uma procura incessante pela felicidade, a liberdade como caminho único para a expressão do ser, a resistência que se engrandece perante as dificuldades, os corpos nus que valorizam a mulher na sua singularidade e no seu papel social. Tudo isto é levado à cena no espetáculo Carta, que conseguiu ainda estrear no Teatro Nacional D. Maria II dias antes de começar o segundo confinamento.
Querendo ficar a conhecer melhor este seu universo criativo, que se faz de corpo, palavras e liberdade, conversámos com Mónica Calle, uma mulher que encerra no olhar a doçura de quem se conhece frágil e a convicção de quem sabe que mesmo num caminho cheio de dúvidas e dificuldades há sempre histórias para contar.
Uma entrevista para ler na edição n.º 1338 da revista CARAS.