Pinceladas de cor, numa ode às pinturas francesas de Berthe Morisot, Marie Laurencin e Édouard Manet, o tradicional branco e preto e looks em tweed, o ADN da Chanel, deram vida ao Palais Galliera, situado perto dos Champs-Élysées.
Este foi o espaço alternativo encontrado pela atual diretora criativa da maison, Virginie Viard, sucessora de Karl Lagerfeld [que morreu em fevereiro de 2019], para servir de palco ao desfile da coleção de alta costura para o próximo outono/inverno, uma vez que o Grand Palais, o espaço imponente que a Chanel usa em exclusivo desde 2005 para apresentar as suas coleções, está a ser submetido a obras de restauro, que deverão terminar em 2024, ano em que Paris acolhe os Jogos Olímpicos. É também no Palais Galliera que fica o Museu da Moda de Paris, que exibe atualmente Um Manifesto de Moda, uma retrospetiva de homenagem a Gabrielle “Coco” Chanel, a fundadora da marca de luxo francesa.
Graças à evolução favorável da situação pandémica em França, pela primeira vez num ano e meio os desfiles da Semana da Alta Costura de Paris voltaram a ter público, pelo que alguns convidados tiveram oportunidade de tentar apanhar o bouquet que a filha da atriz Andie MacDowell, a também atriz americana Margaret Qualley, atirou para a plateia ao encerrar o desfile vestida de noiva.