Jorge Sampaio morreu esta sexta-feira, dia 10 de setembro, aos 81 anos. O antigo Presidente da República estava internado no Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide, desde o final de agosto.
Marcelo Rebelo de Sousa apresentou as condolências à família do antigo Chefe de Estado e já falou ao país. A partir do Palácio de Belém, o Presidente da República destacou que Sampaio lutou “serenamente” pela “liberdade na igualdade”.
“Lutando serenamente, como sereno foi o seu testemunho de vida ao serviço da liberdade e da igualdade. Sereno na sua luminosa inteligência, sereno na sua profunda sensibilidade, sereno na sua paciente mas porfiada coragem”, referiu Marcelo Rebelo de Sousa.
Durante o seu discurso, o atual Chefe de Estado não esqueceu o papel de destaque de Jorge Sampaio teve durante o movimento estudantil do início da década de 1960, “na defesa em tribunais plenários dos presos políticos durante a ditadura”, “na representação externa da democracia” e “na construção de pontes, década após década, entre formações diversas no seu hemisfério político e para além dele”.
Já António Costa anunciou que o Conselho de Ministros vai decretar três dias de luto nacional, que entram em vigor este sábado, dia 11, e se prolongam até segunda-feira, dia 13. Em declarações ao país, o primeiro-ministro manifestou um “sentimento de tristeza e perda” e referiu-se a Jorge Sampaio como um exemplo “alguém que foi um exemplo de luta pela liberdade, pela democracia e que tanto prestigiou, com a sua verticalidade ética, a nossa vida política”.