Linda Evangelista diz ter passado os últimos cinco anos “enclausurada” devido aos efeitos secundários de um tratamento estético que a deixou “irreconhecível”. A antiga top model conta ter recorrido à criolipólise, um procedimento que promete eliminar gordura localizada através do congelamento, o que acabou por lhe desenvolver uma hiperplasia adiposa paradoxal (HAP), que provoca um inchaço nas áreas tratadas.
“A HAP não só destruiu o meu sustento como me atirou para um ciclo de depressão e tristeza profundas”, partilhou nas redes sociais, adiantando ter dado entrada com um processo em tribunal contra a empresa que fez o tratamento, por não ter sido avisada dos possíveis efeitos secundários, pedindo uma indemnização de mais de 40 milhões de euros.
No processo, a ex-modelo refere ter sido submetida a múltiplos procedimentos entre 2015 e 2016 para reduzir a gordura nas coxas, abdómen, costas, ancas e queixo. “Deixaram-me permanentemente desfigurada, mesmo depois de duas dolorosas cirurgias para tentar corrigir o problema e que não foram bem-sucedidas”, revela Linda, que decidiu expor publicamente o caso de modo a conseguir sair de casa de cabeça erguida e sem recear ser alvo de críticas.