A sua geografia emocional faz-se entre Coimbra e Lisboa, mas faz-se também da forma simples como se entrega à vida. É entre uma doçura quase de menina e uma força inata que lhe aguça o caráter e a vontade que Inês Santos, de 42 anos, se movimenta nos caminhos nem sempre fáceis que lhe traçam o destino. Um destino marcado, invariavelmente, pela música, desde que emocionou Portugal com a sua atuação vencedora, nos anos 90, do programa da SIC Chuva de Estrelas.
A menina do cabelo rapado, como ficou conhecida, cresceu e fez-se mulher de sonhos e concretizações, de garra e de medos, de coragem e assertividade. Talvez por isso não tenha seguido as convenções e se tenha mantido fiel a si mesma, numa indústria que nem sempre permite isso. Há uma liberdade nisto de ser exatamente quem é de que não abdica e que também lhe marca o caminho.
Além de cantora, vocação a que se entrega de alma e coração, Inês já fez teatro musical, deu voz a filmes da Disney, publicidade e bandas sonoras, foi protagonista de uma ópera no Canadá e cantora em navios de cruzeiro, entre tantas outras experiências. E é com um sorriso rasgado que fala sobre tudo o que a completa e se mostra tal como é.
Uma entrevista para ler na edição n.º 1365 da revista CARAS.