
As doenças cardiovasculares são a primeira causa de morte em Portugal, mas, mesmo assim, fica-se mais assustado quando se fala de cancro ou de demência do que quando o assunto é a hipertensão grave, a diabetes ou o colesterol elevado.
Médico cardiologista nos hospitais CUF Tejo e CUF Porto, coordenador da Unidade Autónoma de Arritmologia, Pacing e Eletrofisiologia do Hospital de Santa Marta e professor de Fisiologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Mário Martins Oliveira consegue fazer um retrato desta realidade pelos doentes que se sentam à sua frente. Se é verdade que muito se tem feito na área da intervenção cardiovascular, estando os hospitais preparados para agir rapidamente em caso de um acidente vascular cerebral (AVC) ou de um enfarte do miocárdio, também se tem de reconhecer que a tão desejada – e necessária – mudança para um estilo de vida mais saudável, sem tanta correria, com mais qualidade à mesa e mais tempo para o exercício, é uma verdadeira utopia para quem vive nas grandes cidades, como apontou Mário Martins Oliveira nesta conversa com a CARAS.
Uma entrevista para ler na edição n.º 1369 da revista CARAS.