No domingo, dia 6, Isabel II celebrou 70 anos de reinado e partilhou uma mensagem a olhar par ao futuro. Na missiva, renovou a promessa de serviço e dedicação ao Reino Unido, a mesma que fez em 1952, quando ascendeu ao trono depois da morte do pai, George VI, e ainda falou do momento em que o filho mais velho, o príncipe Carlos, subir ao trono, na esperança que todos mantenham o apoio que sempre lhe deram. “Quando, na plenitude dos tempos, o meu filho Carlos se tornar rei, sei que lhe darão, e à sua mulher, Camilla, o mesmo apoio que me deram”. Por fim, a monarca fez questão de homenagear a duquesa da Cornualha e deixar claro um dos seus desejos: “Quando chegar a hora, que Camilla seja conhecida como rainha consorte enquanto continua o seu leal serviço”.
Robert Lacey, historiador e especialista em realeza britânica, diz que esta mensagem não traz novidades, pois a rainha já tinha revelado diversos indicadores sobre a sua opinião acerca do futuro. Lacey recorda que a rainah fez de Camila membro da ordem de Garter em 2021, indicador de que pretendia ver a nora a assumir cada vez mais responsabilidades no serviço à coroa.
“Algumas pessoas podem pensar que ela fez uma restrospetiva na sua mensagem, mas ela olhou para o futuro de uma forma otimista”, conclui o historiador. E desta forma, Isabel II tira todas as dúvidas sobre o futuro de Camilla, algo que ficou sempre num impasse desde que se casou com Carlos em 2005 e abriu a discussão sobre se, um dia, receberia o título de rainha ou princesa consorte.