O que é a escrita feminina? O conceito não é pacífico nem de fácil definição. Se muitos recusam dar género à literatura, outros, mais do que nunca, dão-lhe relevância, numa tentativa de dar palco ao talento que se incorpora em tantas mulheres, que podem, sem amarras, contar as suas histórias.
Filipa Martins, de 38 anos, assume em pleno a sua voz, feminina, inteira e única, ampliada nos romances que publicou, nos guiões que já escreveu, como o da série 3 Mulheres, que cruza as histórias de Vera Lagoa, Snu Abecassis e Natália Correia, ou na biografia desta, que chegará aos escaparates ainda este ano.
Revisitando as inquietações e emoções destas “mulheres de pescoço muito longo”, como as define, numa leitura que se espraia até às páginas dos romances contemporâneos, a escritora conversou com a CARAS sobre este “superpoder” de se pôr no lugar de tantas outras e outros.
Uma entrevista para ler na edição n.º 1383 da revista CARAS