Desde que entrou para a SIC, há 30 anos, que Ana Marques aprendeu a lidar com a sua imagem e com os comentários que lhe foram chegando, ora apontando-lhe uma magreza excessiva, ora referindo o eventual aparecimento de rugas. Confortável e confiante no seu corpo de 50 anos, a apresentadora não esconde, contudo, alguma preocupação com o novo padrão irreal de beleza que tem vindo a ser construído nas redes sociais, através da utilização de ferramentas digitais como os famosos filtros do Instagram, por exemplo, que pode afetar negativamente sobretudo o universo feminino.
Mãe de duas jovens pré-adolescentes, Laura e Francisca, de 12 anos, que nasceram do seu casamento com o economista Joaquim Barata Correia, de 60 anos, Ana tem tentado sensibilizá-las para que percebam que cada um de nós tem a sua história e o seu corpo, que não podem ser padronizados. Aliás, na sua conta de Instagram chegou a partilhar a recente intervenção de Emma Thompson na Bienal de Cinema de Berlim, em que a atriz teceu uma dura crítica às exigências de beleza atualmente impostas às mulheres, tanto frente às câmaras como fora delas. E foi precisamente por aí que iniciámos a nossa conversa com Ana Marques, que atualmente se divide entre três projetos televisivos: o Alô Portugal, que conduz todas as manhãs ao lado de José Figueiras, o Posso Entrar?, dedicado à área da decoração, e o Alô Marco Paulo, que apresenta ao lado de Marco Paulo nas tardes de sábado.
Uma entrevista para ler na edição n.º 1388 da revista CARAS