No julgamento a decorrer em Fairfax, no estado norte-americano da Virgínia, que opõe Johnny Depp a Amber Heard num processo de difamação, estão atualmente a ser ouvidas as testemunhas da parte da atriz.
O escritor e fotógrafo iO Tillett Wright falou em abono de Amber. Diz que conheceu a atriz em 2011 e o ator em 2013. Falou sobre o que observava da personalidade de Johnny: “Quando sóbrio, era adorável e mágico… quando sóbrio, ele era lúcido, engraçado e imaginativo”. Acrescenta que “o álcool trazia um lado muito feio dele” e que o ouviu a prometer a Amber ficar sóbrio por ela, apesar de alegar que tal o deixava “exausto”.
Wright conta que chegou a ficar instalado numa das casas do ator em Hollywood Hills, e que era recorrente este deixar amigos ocuparem imóveis que seus que não estavam a ser usados. E que deixou de manter contacto com Depp após o divórcio deste de Amber.
Nos seus relatos, afirma que Depp ficou viciado num analgésico opiáceo, o OxyContin, após uma cirurgia dentária. “Disse que era a coisa mais difícil de que já se tinha tentado livrar”. Refeeriu ainda que o ator tinha “um closet de marijuana” e que o viu a consumir cocaína em mais do que uma ocasião.
O escritor e amigo de Amber garante que assistiu a cenas de ciúmes de Depp, nomeadamente quando estavam em causa colegas de profissão. Descreve ainda uma situação vivida em maio de 2015, quando recebeu uma chamada da atriz, acabando por rir quando esta lhe disse que Depp os estava a acusar de defecar na cama de casal. Wright diz ter ouvido o som de um estalo, seguido por um estrondo que indicou que o telemóvel tinha caído mais um grito de Amber. Wrigh diz que ligou a uma amiga que morava ao lado da atriz e depois para o 911, linha de emergência dos EUA.