Está a decorrer a contagem decrescente para a XXVI Gala dos Globos de Ouro, uma iniciativa da SIC que terá lugar no próximo dia 2 de outubro, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. O processo que culmina na entrega dos troféus começou no dia 4 de julho, num convívio da Academia de Notáveis, o grupo de personalidades que sugere os nomeados para as categorias de Cinema, Entretenimento, Ficção, Humor, Moda, Música e Teatro pelo trabalho realizado entre abril de 2021 e abril de 2022. “Estamos a preparar muitas surpresas para uma grande festa, naquele que deverá ser o grande regresso à Gala como a conhecemos, mais livres e sem máscaras. Tudo com a certeza de, por um lado, estarmos a festejar 30 anos da televisão privada em Portugal, mas, sobretudo, de estarmos a premiar as artes a nível nacional. Queremos fazer uma festa que tenha a capacidade de honrar os 25 anos anteriores dos Globos, mas também que consiga apontar ao futuro, surpreendendo os espectadores”, disse Daniel Oliveira, diretor-geral de Entretenimento da Impresa.
Para Rui Pedro Tendinha, é um privilégio fazer parte desta academia, onde terá, pela primeira vez, um papel decisivo na categoria de Ficção, ao invés de Cinema. “É quase um ritual, a que já perdi a conta. Excecionalmente, este ano estou em Ficção. É mais difícil, mas aceitei com prazer. Em Portugal faz-se cada vez melhor ficção, sinto que há cada vez mais cinema. Estamos numa fase de evolução”, afirmou.
Já Martim Sousa Tavares sente uma grande responsabilidade por dar o seu contributo para premiar o talento na categoria de Música. “É importantíssimo na carreira das pessoas o momento em que recebem um Globo de Ouro. É uma marca que ninguém tira das suas vidas. Ter o dedo no gatilho para sugerir esse prémio é muito importante para mim”, contou o maestro.
Fotos: João Lima e Tiago Caramujo