Angelina Jolie está a exigir uma indemnização de quase 25o milhões de euros a Brad Pitt. Em causa está a companhia de vinho Miraval, negócio multimilionário com expressão mundial, que o ex-casal criou no sul de França, em 2008, no Château Miraval, quando ainda estavam juntos.
A atriz alega que o ex-companheiro desperdiçou milhões de dólares na propriedade e que está a tentar “travar uma guerra vingativa” após ter “sequestrado” o controlo do negócio após a separação. A Nouvel LLC, antiga empresa de Jolie, adiantou ainda que a intenção de Pitt seria “danificar os investimentos [de Jolie] e impedi-la de exercer o seu papel na gestão do Chateau Miraval”. De acordo com os documentos vindos a público, o negócio fatura cerca de 50 milhões de doláres por ano.
Recorde-se que em junho deste ano, o ator entrou em tribunal com um processo contra a atriz, alegando que esta “procurou infligir danos” no ex-marido ao vender a sua parte do negócio. Brad Pitt alega que os dois tinham concordado em não vender as suas quotas sem o conhecimento e consentimento do outro, de forma a manter os interesses do negócio da família que construiram .
Os advogados do ator afirmam que a atriz vendeu a sua parte do negócio em outubro de 2021 ao grupo vinícola Tenute del Mondo, uma subsidiária do Grupo Stoli, que é detido pelo milionário russo Yuri Shefler, Os advogados referiram que “Jolie procurou e concretizou a venda secreta, mantendo propositadamente Pitt às escuras, sabendo que estava a violar os direitos contratuais de Pitt”, alegando que a Mondo Bongo, empresa do ator, deveria ter tido direito de preferência. Na altura o ator acusou Angelina de não ter contribuído em nada para o sucesso da empresa que adquiriam em 2008 por 24 milhões de dólares.
A luta pública entre Angelina Jolie e o ex-companheiro vai muito além da disputa pelos negócio vinícolas e, no início deste ano, a atriz apresentou uma denúncia anónima contra Pitt, acusando-o de agressão. A atriz facultou, ao FBI, vários documentos relacionados com a investigação do que aconteceu durante o voo privado em 2016, no qual também se encontravam os seis filhos do casal e que precipitou o fim do casamento de ambos.