
Para Júlia Palha tem sido um prazer dar vida a Maria Pacheco na telenovela Sangue Oculto, uma vez que não tem a densidade dramática e a carga horária do seu anterior trabalho como protagonista. “Já me estava a apetecer ter um registo mais leve, chegar a casa e ter lembranças engraçadas das cenas para contar, ao contrário do que acontecia com A Serra, que era mais pesada”, revelou a atriz, que faz uma grande ginástica para articular a vida pessoal com o trabalho. “Comecei a trabalhar muito nova e rapidamente tive de começar a saber fazer bem essa gestão. Não é uma vida fácil. Não há horários fixos, as alterações dos planos podem surgir com um dia de antecedência, por exemplo. Com dias mais intensos, é preciso uma certa coragem para chegar ao fim do dia e pensar em mim, na vida para além do trabalho. Estou cansada, mas vou jantar com uma amiga na mesma ou obrigo-me a sair de casa. A minha vida não pode só casa-trabalho, trabalho-casa, que foi o que aconteceu muito na altura dos confinamentos. É um trabalho que tenho vindo a fazer, tentar desconstruir essa rotina, porque não faz muito bem à cabeça”, disse. Sobre a vida amorosa e a possível reconciliação com José António Arantes Pedroso, de quem se separou no início do verão, não se alonga nos comentários. “Estou ótima, a viver uma fase muito feliz.”