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Com uma carreira de quase 40 anos, Miguel Ângelo respira música e considera que o ecletismo é uma das suas maiores características. “Gosto de estar atento a tudo o que se passa, da esquizofrenia de misturar as coisas, desde o mais extravagante ao mais clássico”, afirmou o músico na antestreia do filme Babylon, no Centro Comercial Colombo, à qual foi acompanhado pela mulher, Rafaela Ribas. “Deixámos a nossa filha com a babysitter e viemos divertir-nos”, sublinhou.
“Estou muito mais presente para a minha filha mais nova e tenho saboreado muitas coisas que na fase dos mais velhos me passaram ao lado.”
Imerso em vários projetos ao longo deste ano, como a tournée de celebração dos 40 anos dos Delfins, a comemoração dos dez anos de carreira a solo e o novo álbum do coletivo Resistência, Miguel revela que os filhos, Máxima, de 31 anos, e Martim, de 27, fruto do casamento anterior, com Maria Forjaz, e Glória, de sete, nascida da sua atual relação, nunca foram deslumbrados com o seu mediatismo. “Os filhos são claramente algo que nos faz pensar em deixar alguma coisa escrita ou gravada. Eles habituaram-se, enquanto cresciam, a ver-me no palco e nunca deram muita importância a isso, embora a minha filha mais nova tenha visto num vídeo no YouTube recentemente e tenha ficado maluca. É o mundo deles e é incrível ver estas coisas acontecerem”, explicou o artista, assegurando que, depois de ter sido pai pela terceira vez, aos 50 anos, há mais maturidade. “Estou muito mais presente e tenho saboreado muitas coisas que na fase dos mais velhos me passaram ao lado. A diferença está na idade dos pais e na disponibilidade que têm para ver os seus filhos crescer numa base mais próxima.”
Fotos: luís Coelho