Se há atriz portuguesa cuja beleza tem algo de invulgar é Victoria Guerra. Com um ar angelical e uma pele muito branca, a atriz, de 34 anos, tem uma imagem que associamos a estrelas internacionais, aliada a uma serenidade que não é muito comum. Uma atitude em sintonia perfeita com o cenário bucólico da Quinta de Sant’Ana, em Mafra, onde assistiu à apresentação da nova coleção Aqua Allegoria, da Maison Guerlain, e partilhou com a CARAS a sua relação peculiar com os perfumes: “Sempre mudei muito de perfume e é engraçado que já passei por uma fase em que mudava consoante a personagem que estivesse a representar na altura. Lembro-me de usar perfumes que me recordavam determinados momentos da minha vida e que me ajudavam a entrar na personagem.”
“Não tenho um género preferido. Gosto mesmo é de representar, de trabalhar e do contacto com os colegas.”
A atriz acabou de fazer duas séries para a RTP e de dar voz a uma personagem da longa-metragem de animação Os Demónios do Meu Avô, já em exibição, e da qual está muito orgulhosa: “É a primeira longa-metragem portuguesa em stop motion e é um feito histórico”, explica. Ao contrário de muitos outros atores, Victoria assume sem preconceitos que não há um género de que goste mais. “Tudo depende da história que estamos a contar, da personagem que vou interpretar, dos colegas e do realizador com quem vou trabalhar. Gosto mesmo é de representar, de trabalhar e do contacto com os colegas. Por exemplo, já não faço novelas há cinco anos e tenho saudades”, assume.