Foi a 16 de julho de 1999 que o mundo viu partir dois grandes nomes. Agora, 24 anos depois da sua morte, a história de amor de Carolyn Bessette e John Kennedy Jr. chega à televisão. Após o sucesso de American Crime Story, o produtor Ryan Murphy aposta em American Love Story, série que vonta histórias de amor únicas, como esta.
A produção contará como aquela que começou como uma bonita história de amor entre dois jovens, acabou por se transformar em algo fortemente explorado pelos media e tablóides, e que teve um final bastante trágico. O filho de John F. Kennedy, morto a tiro em 1963, e a agente publicitária da Calvin Klein morreram na sequência da queda do avião privado em que seguiam, pilotado pelo empresário.
Serão também abordadas as carreiras mediáticas do casal, bem como as alegadas discórdias entre as famílias de ambos. Discreta, Carolyn tornou-se um ícone do esstilo minimalista e intemporal, apostando diversas vezes em looks pretos. Também o estilo de Kennedy não passava despercebido e os dois tornaram-se um dos casais mais comentados – e perseguidos pelos paparazzi – da década de 90.
Uma história de amor com final trágico
Bessette e Kennedy conheceram-se em 1992, quando este ainda mantinha um relacionamento com a atriz Daryl Hannah. Foi apenas dois anos depois, em 1994, que assumiram o romance, e pouco depois ficaram noivos. Em setembro de 1996, casaram-se numa cerimónia secreta, onde apenas estiveram presentes familiares e amigos próximos.
Depois do casamento, o casal pediu privacidade à imprensa, mas o escrutínio apenas aumentou, o que fez com que Carolyn se isolasse ainda mais. A sua ausência levou, posteriormente, a rumores de que o casamento estaria em crise, que havia uso de drogas, traições de ambas as partes. e que Bessette não queria começar uma família.
Dizia-se tambem, na altura, que a jovem se sentia uma “estranha” na família Kennedy e que evitava passar tempo com os familiares do marido. Em julho de 1999, contudo, concordou em marcar presença no casamento da prima de John, Rory, na condição de ir acompanhada da irmã, Lauren Bessette. Os três seguiram, então, no voo que lhes roubou a vida.
Na altura, Kennedy estaria ainda a recuperar de um tornozelo partido, e iria pilotar o avião novo sem a ajuda do seu instrutor. Naquela noite trágica, outros pilotos preferiram não voar, devido à fraca visibilidade. Pouco depois do acidente, o National Transportation Safety Board revelou que a causa provável do acidente tinha sido a “incapacidade de o piloto manter o controlo do avião durante uma descida sob a água à noite“, destacando também a sua falta de experiência sem um instrutor.