Em março do ano passado, a atriz anunciou uma pausa na carreira para cuidar dos filhos, Louis, de 13 anos, e Laila, de 11. Mas, na verdade, soube-se agora depois da morte do seu namorado, Bryan Randall, aos 57 anos, vítima de ELA, que foi esse o sacrifício que Sandra Bullock fez por amor.
Na altura, na estreia de A Cidade Perdida de Aaron Nee e Adam Nee, ao lado de Channing Tatum e Daniel Radcliffe, o rosto fechado da atriz não fazia adivinhar o drama que estava a viver. O fotógrafo e antigo modelo já lutava contra a ELA há dois anos, sendo que a seu estado se agravava a cada dia que passava.
E a atriz respeitou não só o desejo do namorado de manter em segredo a sua doença, mas abdicou também temporariamente da sua carreira em Hollywood para estar ao seu lado naquele que seria o último ano de vida.
“Quero estar em casa. Não estou a ajudar ninguém que está a investir num projeto se disser ‘só quero estar em casa’. Porque eu estava sempre a correr, estava sempre a correr para a próxima coisa. Só quero estar presente e ser responsável por uma coisa”, justificou na altura ao programa “Sunday Morning” da CBS.
A notícia da morte de Bryan Randall foi avançada pela revista People, à qual a família do namorado de Sandra Bullock enviou um comunicado:
“É com grande tristeza que partilhamos que, a 5 de agosto, Bryan Randall faleceu pacificamente após uma batalha de três anos contra a ELA. Desde o início que Bryan escolheu manter a sua jornada com ELA privada e aqueles de nós que cuidaram dele fizeram o nosso melhor para honrar seu pedido.”.