Angelina Jolie e Brad Pitt divorciam-se após sete anos de disputas judiciais e muitos confrontos.
Os dois atores, de 48 e 59 anos, respetivamente, só agora assinaram os papéis finais do divórcio, embora em 2019 o tribunal tenha decretado a separação do casal.
A tutela dos filhos, Maddox, de 22 anos, Pax, de 19, Zahara, de 18 anos, Shiloh, de 17 anos, e os gémeos Knox e Vivienne, de 15, foram um dos mais relevantes pontos de discórdia. No entanto, o que levou mais tempo a determinar o divórcio foi a divisão dos bens comuns, nomeadamente a vinícola francesa Château Miraval, situada no Sul de França, cuja parte Angelina vendeu em outubro de 2021 ao oligarca russo Yuri Shefler. O negócio seria depois refutado pelo ator, que alegou ilegalidade no processo e conseguiu reverter a venda.
De acordo com documentos dos tribunais a que alguma imprensa international teve acesso, Angelina concordou em discutir Miraval à parte e dar seguimento ao divórcio. “É uma grande batalha para Brad”, alega fonte conhecedora do processo. E também o destino da vinícola parece já estar decidido.
A separação de Jolie e Pitt é uma das mais controversas da história de Hollywood. A relação de onze anos, que aos olhos do mundo surgia como perfeita, acabou de forma inesperada após uma discussão violenta a bordo de um avião particular, em setembro de 2016, durante a qual a atriz e ativista social alegou que o então marido estava alcoolizado e a atacou física e verbalmente em frente aos seus filhos. E mais: bateu em dois deles que a tentaram defender. Brad Pitt pediu o divórcio dois dias depois deste episódio, começando nessa altura uma dura batalha pelo divórcio e custódia dos filhos.
As negociações foram difíceis para ambos, mas chegaram ao fim. Tudo indica que a filha de Jon Voigh manterá a tutela dos três filhos menores (o pai tem direitos de visita) e Pitt terá de pagar cerca de 230 milhões de euros pelo controlo de Miraval, que será toda dele.
Angelina Jolie e Brad Pitt divorciam-se após sete anos de disputas