Silvio Berlusconi morreu a 12 de junho, aos 86 anos, mas só agora, três meses depois, os cinco filhos do político – Marina e Pier Silvio, fruto do primeiro casamento com Carla Dall’Oglio, e Bárbara, Eleonora e Luigi, fruto de seu relacionamento com a atriz Verônica Lario – aceitaram o que o pai tinha deixado por escrito, em relação à forma como se iria repartir o património. “Marina, Pier Silvio, Bárbara, Eleonora e Luigi Berlusconi anunciam que aceitaram a herança do pai, interpretando os seus últimos desejos em total harmonia para honrar a sua memória com profunda gratidão”, afirmaram os irmãos em comunicado. Mas, como será repartida a herança de cinco mil milhões de euros de Berlusconi?
Ora, grande parte do legado de Silvio Berlusconi faz parte da empresa Fininvest, avaliada em 2,8 mil milhões de euros, e cuja gestão está atribuída a Marina, de 57 anos, e a Pier Silvio, de 54. Os dois detêm 53% das ações do conglomerado familiar. Os restantes 47% estão igualmente distribuídos pelos três irmãos mais novos. De acordo com a Forbes, e depois de ser feita a distribuição da herança, a fortuna de Marina e de Pier Silvio ascende a 1700 milhões de euros, enquanto as dos restantes irmãos rondam o 1000 milhões de euros cada.
Porém, o testamento de Silvio Berlusconi também contemplou a sua última namorada, a deputada Marta Fascina, de 33 anos. Ela recebe 100 milhões de euros, a mesma quantia a que o irmão do antigo primeiro-ministro italiano tem direito. Já Marcello Dell’Utri, braço direito de Berlusconi durante vários anos, receberá 30 milhões de euros.