Sete anos depois do fim de um dos casais mais famosos de Hollywood, Angelina Jolie revela como os filhos a salvaram, sobretudo depois do divórcio de Brad Pit, altura em que, por opção, começou também e trabalhar menos para se dedicar mais à família.
Em entrevista à revista Vogue, a atriz, de 48 anos, abriu o coração e falou das suas escolhas, do seu papel enquanto mãe e da relação com os seis filhos, que segundo ela, são os grandes responsáveis pela pessoa que é:
“Recentemente, pensei que teria enveredado por um caminho muito mais negro se não quisesse viver para eles. Eles são melhores do que eu, porque queremos que os nossos filhos o sejam. Claro que sou a mãe e espero que ser um sítio seguro para eles e dar-lhes estabilidade”, revelou.
“Tinha 26 (anos) quando fui mãe. Toda a minha vida mudou. Ter filhos salvou-me e ensinou-me a estar neste mundo de forma diferente”, assume Angelin Jolie. Recorde-se que foi com essa idade que a atriz adotou Maddox, o seu filho mais velho e agora com 22 anos, num orfanato no Camboja. Em seguida adotou Pax-Thien, de 19, e Zahara, de 18. E depois teve três filhos biológicos com Brad Pitt: Shiloh, de 17, e os gémeos, Knox e Vivienne, de 15.
Contudo, a atriz e realizadora não esconde que as consequências da difícil separação de Brad Pitt ainda não estão completamente sanadas e que é um processo contínuo: “Tínhamos muito que curar. Ainda estamos a trabalhar nisso”, admite.
Angelina Jolie reconhece ainda que está emocionalmente frágil: “Ultimamente, tenho-me sentido um pouco deprimida. De certa forma, sinto que não sou eu mesma há dez anos, mas prefiro não falar sobre isso”, admite sem querer avançar maiores explicações.