
Foto: Getty Images
Diagnosticada com síndrome da pessoa rígida, Céline Dion perde controlo sobre os músculos. Após uma aparição pública, no passado mês de novembro, que parecia contrariar o agravamento do problema, sabe-se que a artista vive uma fase mais difícil.
Desde o diagnóstico, em 2022, que Céline se viu obrigada a adiar compromissos profissionais e a afastar-se dos holofotes. Nesse sentido, tem sido a sua irmã, Claudette, a atualizar o público acerca do seu estado de saúde. “Ela continua a trabalhar mas não consegue controlar os músculos“, revelou recentemente, em conversa com o Canada’s 7 Jours.
Em seguida, Claudette acrescentou: “O que me parte o coração é que ela sempre foi muito disciplinada, sempre trabalhou arduamente“, algo que agora se vê limitada a fazer. “A nossa mãe dizia-lhe: ‘Se vais fazer algo, tens de o fazer bem'”, recordou, posteriormente.
Logo depois, a irmã da artista garantiu que o sonho da família, bem como o de Céline, é “voltar ao palco“. Ainda assim, reconhece que é impossível saber como, dado que os progressos feitos no que toca ao tratamento desta síndrome rara são escassos. “As cordas vocais são músculos e o coração também é um músculo. Como se trata de um caso num milhão, os cientistas não fizeram muita investigação porque não afetou muitas pessoas“, explicou.
De recordar que, anteriormente, Claudette já tinha revelado que a recuperação da irmã estava a ser mais difícil do que o esperado. “Não encontramos nenhum medicamento que funcione, mas manter a esperança é importante. Penso que, acima de tudo, precisa de descanso“, revelou.
De notar que a síndrome de Moersch-Woltmann, também conhecida como síndrome de pessoa rígida, é um distúrbio neurológico extremamente raro – cerca de uma pessoa em cada milhão – que provoca rigidez muscular e espasmos musculares intensos e dolorosos.