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Habituada às tábuas do teatro e ao plateau do cinema, Carolina Amaral, de 30 anos, estreia-se numa novela, Cacau, como Sal, a irmã da protagonista, representada por Matilde Reymão. “Está a ser um desafio. Já tinha feito séries, mas este é um trabalho muito continuado. Gravo quase todos os dias, de manhã à noite, vinte e tal cenas, e isto obriga-nos a ganhar endurance para nos atirarmos para cena sem tanto pensamento. Não dá para aquecer, como em cinema ou numa série, portanto também me faz descobrir respostas inusitadas”, explicou na apresentação do projeto.
Apesar da novidade, a atriz, que em 2022 foi nomeada na categoria Revelação dos Globos de Ouro, sente-se muito bem apoiada. “Tenho a sorte de ter uma contracena muito generosa das pessoas com quem trabalho, como a Alexandra Lencastre, o António Capelo, a Sofia Nicholson, a Matilde Reymão”, referiu.
“Sentia que este caminho ia ser doloroso, tenho muito respeito por quem o faz, sabia que é preciso quase suspender a vida.”
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Esta tem sido uma aventura com a qual não contava, e revela que a família ficou curiosa de ver o seu desempenho num registo que não lhe é habitual. “Eles sabem que estou a sair completamente da minha zona de conforto. Nunca me atravessou o espírito fazer uma novela. Sentia que este caminho ia ser doloroso, tenho muito respeito por quem o faz, sabia que é preciso quase suspender a vida”, sublinhou.
Não obstante, tem conseguido conciliar este projeto com a digressão da peça As Bruxas de Salém, que a obriga a viajar por Portugal e França, e ainda um filme. “É um bocado maluqueira, mas precisava de manter alguma sanidade a nível artístico e de composição. Também lancei o meu livro, Teatro do Mal. Isto permitiu-me não perder o meu eixo. Nunca me quis sentir só num sítio. Vibro muito com diferentes estímulos”, assumiu.