Fotos: Gary Sinise Foundation
O ator, mundialmente conhecido por filmes como Forrest Gump, com Tom Hanks, ou a série CSI: Nova Iorque está de luto. Gary Sinise chora a morte do filho, de 33 anos. McCanna Anthony sofria de um cancro raro, diagnosticado em 2018, na mesma altura em que a mãe, Moira Harris, começava um tratamento contra um cancro de mama. Morreu a 5 de janeiro, mas a sua partida só foi divulgada agora.
A notícia foi partilhada através da fundação do ator, a Gary Sinise Foundation, na qual o jovem tinha começado a trabalhar um ano antes de ter sido diagnosticado com o cancro como Diretor Adjunto de Educação e Divulgação. Numa emotiva mensagem, Gary Sinise recorda a dura luta do filho nos últimos cinco anos:
“O verão de 2018 foi um período particularmente difícil para a nossa família. Em junho desse ano, a minha mulher Moira foi diagnosticada com cancro da mama de fase 3 e, após uma cirurgia para remover os gânglios linfáticos, começou a fazer quimioterapia e radiação. Depois, a 8 de agosto, descobrimos que o Mac tinha sido diagnosticado com um cancro muito raro chamado Chordoma. O que estava a acontecer? O que é o Cordoma? Eu nunca tinha ouvido falar disso. E dois doentes de cancro, mãe e filho, com dois meses de diferença? Um verdadeiro murro no estômago.”, lembra.
“Como qualquer família que passa por uma perda destas, estamos de coração partido e temos feito o melhor que podemos. Como pais, é muito difícil perder um filho. O meu coração está com todos os que sofreram uma perda semelhante e com todos os que perderam um ente querido. Todos nós passámos por isso de alguma forma. Ao longo dos anos, conheci muitas famílias dos nossos heróis mortos. É de partir o coração e é muito difícil.
A luta da nossa família contra o cancro durou 5 anos e meio e tornou-se cada vez mais difícil com o passar do tempo. Embora nos doa o coração a falta dele, sentimo-nos reconfortados por saber que o Mac já não está a lutar, e inspirados e comovidos pela forma como ele o conseguiu. Ele travou uma batalha difícil contra um cancro que não tem cura, mas nunca deixou de tentar. O Mac adorava filmes e sempre lhe dissemos que ele nos fazia lembrar o soldado no final do extraordinário filme 1917, correndo pelo campo de batalha, com bombas a explodir à sua volta, derrubando-o uma após outra, mas ele continua a levantar-se, recusando-se a desistir e continuando a correr em frente. Sinto-me muito abençoado, afortunado e orgulhoso por ser pai dele.”, afirma, emocionado.
