Diagnosticada com Síndrome da Pessoa Rígida em 2022, Céline Dion fala pela primeira vez sobre a doença neurológica rara que a afastou dos palcos. Foi durante uma conversa com a Vogue francesa que a artista revelou novos detalhes sobre os últimos meses.
Depois de explicar que terá de conviver com o problema para sempre, embora acredite que se venha a encontrar uma cura, a cantora partilhou a rotina que segue para amenizar o impacto negativo que a doença tem no seu dia-a-dia.
“Faço terapia desportiva, física e vocal, cinco dias por semana“, começou por afirmar. Apesar de ter aceite que terá de aprender a viver com a síndrome em questão, Céline confessa ter-se perguntado porque é que tinha recebido aquele diagnóstico.
“Comecei a dizer a mim mesma, ‘Porquê eu?’, ‘O que se passou?’. ‘O que fiz eu?’, ‘Sou responsável?’. Mas a vida não te dá respostas, simplesmente tens que viver. Tenho esta doença por alguma razão desconhecida“, confessa, destacando o apoio essencial da família e mostrando-se bastante motivada. “Sei que nada me vai deter“, garante.
Em seguida, admite: “É moralmente difícil viver o dia-a-dia. É difícil. Trabalho arduamente e amanhã será ainda mais difícil. Amanhã será outro dia. Mas há uma coisa que nunca me vai aprar, que é o querer. A paixão. Este é o sonho. É determinação”.
De recordar que, devido ao problema que lhe causa rigidez muscular e espasmos musculares intensos e dolorosos, a cantora teve de se afastar da vida pública, tendo sido vista em muito poucas ocasiões desde o diagnóstico. Contudo, sabe-se que, durante este tempo, gravou o documentário I Am: Céline Dion, de forma a “criar consciência para ajudar outros que partilhem o mesmo diagnóstico”. Este estará disponível na Prime Video já no próximo mês de junho.