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“Para mim, liberdade é deixar as pessoas ser.” Esta frase é de Maria Inês, de 16 anos, filha de Inês Meneses, e na qual a radialista se revê a 100%, motivo pelo qual a incluiu no seu último livro, Máquina de Escrever Sentimentos. “A minha filha tem consciência social e política desde muito cedo, está muito atenta. Acho que um dos problemas da sociedade é vivermos em dispersão, e lá em casa somos muito atentos, procurando ser muito justos. Preocupo-me muito com a justiça e, como mulher com voz, irei procurá-la sempre”, referiu Inês à CARAS durante a cerimónia de entrega dos Prémios Activa Mulheres Inspiradoras, na qual foi laureada na categoria Digital pelo seu trabalho no programa de rádio da Antena 1 Fala com Ela, no ar há quase 20 anos. “Quero homenagear as mulheres como a minha mãe, que não tiveram os mesmos privilégios que eu, e, ao mesmo tempo, fazer a ponte com a minha filha, que tem todos os privilégios. Numa vi a falta de liberdade, noutra vejo a liberdade total… Eu estou no meio, atenta a tudo o que se passa”, reconheceu.
“Quero homenagear as mulheres como a minha mãe e a minha filha. (…) Numa vi a falta de liberdade, noutra vejo a liberdade total.”
Para Inês Meneses, que tem uma carreira de mais de 30 anos na comunicação, “é um privilégio ter uma voz pela liberdade. Como a minha vai tendo alguma projeção, vou sempre usá-la para falar, denunciar e gritar pelos direitos das mulheres, porque ainda não conseguimos alcançar tudo o que os homens já têm há muito tempo”, realçou.