Nome incontornável da representação, não só em Portugal como além-fronteiras, Isabel Abreu não esconde um certo fascínio pelo design de moda. “Adoro arte, sou esteta por natureza. Gosto muito de fotografia, de filmes, de pintura, de literatura, de dança, e sou também uma apaixonada por peças de roupa, porque para mim há umas que são verdadeiras obras de arte”, disse a atriz à CARAS na inauguração da boutique Dior na Avenida da Liberdade, em Lisboa.
Isabel Abreu ficou rendida ao espaço, que está decorado com obras de Joana Vasconcelos, e também à própria artista plástica, que conheceu num evento promovido pela conceituada marca francesa. “Gosto muito das obras da Joana Vasconcelos. Tive o prazer de estar com ela num jantar. Já conhecia o seu trabalho, mas não conhecia a pessoa e confesso que fiquei ainda mais apaixonada por aquilo que ela faz. Adorei ouvi-la explicar de que forma é que chega à sua arte”, contou.
“Sou aquele tipo de pessoa que compra uma coisa mais cara, mas que pode durar uma vida.”
Apesar de confessar que ao entrar no espaço da Dior se sentiu tentada a levar muitas peças para casa, a verdade é que a atriz está longe de ser uma pessoa consumista. “Sou bastante regrada e cada vez mais comedida. À medida que vou envelhecendo, apercebo-me de que preciso de muito menos coisas do que aquelas que tenho”, afirmou, explicando que opta sempre pelo investimento em peças de qualidade: “Sou aquele tipo de pessoa que compra uma coisa mais cara, mas que pode durar uma vida inteira. Não compro nada que sei que só me irá durar uns meses.”
Quando entra nas suas lojas de eleição reconhece que sente o impulso de adquirir qualquer coisa, porém, consegue conter-se. “Há sempre uma peça que me apaixona e que vou querer comprar, mas nem sempre o faço. O meu pensamento é: ‘Qual é a minha realidade?’ E, depois de fazer essa avaliação, decido se invisto, ou não na peça”, explicou.
A atriz, que conquistou o carinho de um público mais abrangente depois de participar na novela da SIC Rainha das Flores, em 2017, tem muita vontade de voltar a trabalhar em televisão. “Neste momento estou com quatro peças de teatro em digressão pelo mundo e não consigo fazer mais nada, porque não é fácil conciliar esta agenda com televisão ou até mesmo cinema, mas voltar a fazer uma novela é uma coisa que está em cima da mesa”, adiantou.