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Após um ano com muito trabalho, que culminou com o fim das gravações da novela da SIC A Promessa, Victoria Guerra, de 35 anos, permitiu-se fazer uma viagem de quase um mês. Esteve com a família, em Inglaterra, onde passou o Natal, e seguiu com o namorado, o realizador Francisco Botelho, para a Escócia, país que a deixou apaixonada e pronta para abraçar os novos desafios que tem pela frente.
– Terminou o seu último projeto em televisão. O que se segue?
Victoria Guerra – Comecei o ano bastante tranquila. Tive um 2024 muito bom, cheio de trabalho e bastante positivo, então estou a começar 2025 mais serena. Vou filmar uma série, depois terei outra e talvez uma longa-metragem. Tenho muita sorte. Infelizmente, em Portugal não podemos dizer que escolhemos os trabalhos que queremos, mas se puder fazer os que, de facto, me preenchem, melhor.
– Aproveitou a pausa e esteve em Inglaterra com a família.
– Para mim, é sempre um desejo maior estar com a minha família. Já que é mais complicado virem todos para cá, vou eu para lá. É como se me renovasse sempre que estou com eles. Traz-me logo outro ânimo. Os nossos encontros são sempre muito bons e estava com muitas saudades. Fez-me bem estar com a minha mãe, os meus avós, os meus irmãos. Estive dez dias em Inglaterra e depois mais dez na Escócia. Passei o Ano Novo a viajar.
– Foi um grande começo de ano?
– Foi. Normalmente, procuramos sempre o calor no inverno, mas soube-me muito bem. Não conhecia a Escócia e pensei: “Já que não estou a trabalhar, vou aproveitar”. Aluguei um carro e andei a passear. Vi neve, subi montanhas maravilhosas, foram uns dias mesmo bons. A Escócia é insana de linda. Não consigo eleger uma coisa de que tenha gostado mais, pois desde Edimburgo ao Loch Ness, a Escócia é toda mágica. Parece que entramos n’O Senhor dos Anéis, n’A Guerra dos Tronos e Harry Potter tudo ao mesmo tempo. Parece outro planeta. Soube- -me muito bem estar na natureza neste início de ano.
– Precisava de parar e desligar?
– Precisava de algum tempo sem fazer nada e ajuda muito viajar para desligar completamente. Adoro o meu país, mas sair, ver outras coisas, estar longe de tudo é muito bom. Voltamos com saudades de casa.
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– Deu também para namorar fora da rotina?
– Deu sim e é muito importante haver estes momentos. Aproveitámos bastante estas férias.
– É bilingue, filha de pai português e mãe inglesa. Nunca pensou investir numa carreira internacional?
– Não vou dizer que não tenha pensado nisso, mas a verdade é que gosto mesmo muito de trabalhar em Portugal e também consigo fazê-lo noutros países. Este ano, como aconteceu noutros, vou integrar projetos internacionais a partir daqui e isso deixa-me muito feliz e realizada. Acho que ganhei o meu lugar e respeito em Portugal, trabalhei muito para isso também, e não o trocava por nada. Mas quem sabe, amanhã? Nunca é tarde.
– Nessa decisão, conta também o facto de ter uma relação sólida?
– Sim, obviamente. A minha casa é cá e estou muito feliz.
– Já pensou em dar o passo seguinte e casar-se?
– Não está fora de causa, mas nunca fui muito casamenteira. A idade pode trazer-me essa vontade, não sei. Por agora, estou muito bem assim, não tenho o desejo de me casar e prefiro gastar dinheiro a viajar.
Fotos: José Oliveira e Luís Coelho