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Divulgação
A cinco dias da chegada a Lima e após dez etapas cumpridas, Carlos Sousa regressou ao ponto de partida, assumindo novamente o 6.º lugar com que abriu esta 33.ª edição do Dakar, precisamente no dia em que a caravana se despediu do Chile.
Numa etapa particularmente difícil e que incluiu um pouco de tudo – pistas de terra, pedra, areia, dunas e muita navegação –, o piloto português viria a ser o oitavo mais rápido a cumprir os 377 km da especial que ligou Iquique a Arica. “Ao contrário da etapa de ontem, hoje tivemos um dia bastante atribulado. Desde logo, falhámos completamente na afinação do carro e passámos por muitas dificuldades nas partes mais duras do percurso. Depois, cometemos alguns erros de navegação, num dos quais perdemos mais de 15 minutos até encontrarmos a pista certa. Mais para o final, na passagem pelas dunas, tivemos ainda que parar algumas vezes para baixar a temperatura do carro, num problema que tem sido recorrente devido à deficiente refrigeração do motor”, resumiu Carlos Sousa à chegada ao acampamento em Arica.
Quanto ao lugar que ocupa atualmente, Carlos Sousa não tem dúvidas: “É um resultado fantástico e que tudo faremos para segurar até final. Mas faltam ainda cinco dias e nesta altura da prova as mecânicas já se começam a ressentir e qualquer pequeno problema pode resultar num grande atraso”, avisa, na véspera do Peru se tornar no 27.º país a receber a caravana do Dakar.