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Rui Reininho
D.R.
Músico, produtor e escritor, Rui Reininho estreou-se a cantar em 1977, com os Anar Band, e quatro anos antes de se tornar vocalista do Grupo Novo Rock. Mais de 30 anos depois, fazem parte da história da música portuguesa temas de sua autoria como Dunas, Efectivamente ou Pronúncia do Norte, entre muitos outros dos GNR. Há cinco anos iniciou também um percurso a solo, com o CD Companhia das Índias. Portuense convicto, Reininho tem dois livros editados: Sífilis versus Bílitis e Líricas Come on & Anas, com poemas e letras de canções.
A 30 de agosto, no Festival do Crato, os GNR vão apresentar um espetáculo especial, intitulado Afectivamente, e no qual Rui Reininho, Tóli César Machado e Jorge Romão contam com a participação especial de Camané, Márcia, Mitó (A Naifa) e Stereossauro.
O Livro – “Da Corrupção à Crise”
Aconselho vivamente este livro, da autoria do brilhante Paulo de Morais, porque não nos devemos sentir culpados por ainda nos divertirmos. Em Da Corrupção à Crise – O Que Fazer? ele explica que, ao contrário do que se diz, os portugueses não andaram a gastar acima das suas possibilidades. E, sim, há alternativa à austeridade. Lê-se em meia noite…
O CD – “O Grande Medo do Pequeno Mundo“
É o segundo álbum de originais do Samuel Úria, o mais brilhante homem a solo desta semana!
O Concerto – Asif Ali Khan
Vi-o ao vivo há dias, na Casa da Música, e gostei muito. Estes paquistaneses cantam como mais ninguém.
O Filme – “Bestas do Sul Selvagem“
Com a enorme bebé Quvenzhané Wallis, que com oito anos faz de Hushpuppy nos pântanos inundados. Uma interpretação que lhe valeu uma nomeação para o Óscar de Melhor Atriz, tendo-se tornado a mais jovem a ser indicada para este galardão. Realizado por Benh Zeitlin, este filme estreou em 2012, mas está disponível em DVD.
O Restaurante – O Gaveto
Fica em Matosinhos, perto da sala de ensaios dos GNR, e tem a vantagem de ter um horário alargado. Como seria de esperar, tem sempre peixe fresco e, felizmente, ainda tem ostras. Rua Roberto Ivens, 826.
O Bar – Lusitano
É um local onde me sinto anónimo no meio de amigos. Fica na Baixa do Porto, num antigo armazém de cereais, que também já foi uma gráfica. Rua José Falcão, 137.
A Viagem – Galiza
Aconselho toda a gente a ir para a Galiza, porque não há povo que goste mais de nós [portugueses] do que eles. E as praias, a comida, a paisagem e os monumentos são de uma beleza serena e elegante, como nós!