
João Pedro Pais
D.R.
João Pedro
Pais conta já com mais de
uma década de carreira artística. Estreou-se em 1997 com o disco Segredos
e rapidamente se tornou um campeão de vendas. Tem seis discos de originais, uma
parceria bem sucedida com Mafalda Veiga no projeto Lado a Lado –
que deu origem ao seu primeiro DVD e esgotou os coliseus de Lisboa e Porto – e
em 2003, por exemplo, foi convidado para fazer a primeira parte da tournée
ibérica de Bryan Adams. O seu mais recente trabalho, Desassossego,
que inclui participações especiais de Pacman e Mónica Ferraz,
estará na base dos dois concertos agendados para o CCB nos próximos dias 30 e
31, de cujo alinhamento farão igualmente parte vários dos temas mais conhecidos
do músico.
O FILME: “O Lado
Selvagem”
Este filme continua a ter a capacidade de me absorver enquanto
espectador. Mostra-nos um jovem universitário desprendido, literalmente, dos
valores monetários e de todo o desassossego citadino, e que vai ao encontro do
Alasca. Realizado por Sean Penn e com canções de Eddie Vedder.
O ESPETÁCULO: Vários
Defendi sempre que um artista se vê pela capacidade que tem em criar
emoções em nós, contagiando-nos com a voz, melodias, textos e presença em palco. Eddie Vedder, Bruce Springsteen, Sting
ou Eric Clapton são autênticos!
O CD: Michael
Nyman
Dos muitos CD que coabitam
na minha casa, há um que será sempre remexido e ouvido. Faz parte da banda
sonora do filme O Piano, interpretado por Michael Nyman.
O RESTAURANTE: Restaurante da Adraga
Entre o mar e a serra fica a paisagem do mundo, e no meio do
silêncio fica o Restaurante da Adraga. Lá, o mar é frio e revolto, mas
servem-nos um peixe divinal e fica-nos a vontade de demorar. Até breve.
A VIAGEM: Portugal
Conheço lugares portugueses muito interessantes, gosto de perder-me
cá dentro e tenho tido esse privilégio. Mas também sonho um dia zarpar e
percorrer “Os Caminhos de Che Guevara”, como se eu também
fizesse parte do diário de uma motocicleta.
O LIVRO: “Life”, de Keith
Richards
Que livro este, que história de vida! Vale quase tudo para se sobreviver.
Aconteceu mesmo! É-o ainda hoje, o músico planetário mais irreverente que ainda
nos faz sorrir.
A PEÇA: “Timbuktu”
Do escritor Paul Auster, foi inteligentemente posto em cena há uns
anos. Representado por atores portugueses, conta-nos muito bem a relação de
diálogo entre o homem e o animal.