O projeto partiu de um sonho antigo de João Sousa, o melhor tenista português da atualidade, e ganhou forma na sua terra natal, Guimarães. Reconstruído a partir de um antigo palacete datado de 1827, numa típica e estreita rua do centro histórico da cidade, a propriedade tinha como plano inicial uma casa de família, mas as suas potencialidades levaram o desportista a convertê-la num hotel de luxo, a que chamou Conquistador Palace, onde os laços familiares estão bem presentes (o pai foi responsável pelo restauro, uma das suas grandes paixões, e a cunhada é diretora do hotel).
Discretos apontamentos sobre o ténis estão presentes, em comunhão com a arquitetura original perfeitamente recuperada, onde se destacam os rodapés altos e as janelas em madeira, os tetos trabalhados em estuque e uma claraboia no topo de uma majestosa escadaria que dá acesso aos 14 quartos. Cada um deles com uma decoração diferente, representa uma cidade por onde passa o circuito anual de ténis – no piso superior, por exemplo, Kuala Lumpur, Valência e Estoril correspondem aos torneios conquistados pelo tenista –, prevalecendo a grandeza e o conforto do espaço.