O ano que passou foi muito especial na vida de
Helena Coelho, de 28 anos. Para além de continuar a apostar na sua carreira como apresentadora, foi convidada para fazer a campanha publicitária de uma marca de
lingerie, enchendo
outdoors e confirmando-se como uma das mulheres portuguesas mais bonitas. Contudo, Helena não se deslumbra com os elogios nem se seduz com a possibilidade de se tornar um
sex-symbol, como confessou à CARAS durante uma tarde de compras no Chiado: "
Ser-me-ia completamente indiferente ser considerada um sex-symbol, não me agradaria nem me desagradaria. Nunca tive uma grande preocupação com a apreciação dos outros, a não ser que sejam as pessoas a quem o trabalho deve agradar. A lingerie corre o risco de ficar demasiado sexy e pode até melindrar algumas mulheres, mas não foi isso que aconteceu. Quando vejo um outdoor, consigo identificar-me com a imagem."
Apreciadora da simplicidade, Helena não se deixa influenciar por questões secundárias. O mais importante, para si, é saber bem quem é. E apesar de ainda ser muito jovem, a apresentadora parece ter a sabedoria de quem já viveu muitas histórias: "
Sou um tronco e as folhas caem e voltam a crescer. As folhas são as coisas exteriores, como o trabalho, a casa, as pessoas… As coisas mudam, mas nós não deixamos de ser quem somos, aquele tronco. Não tenho desapego às coisas temporárias, aceito é o tempo de cada uma e acompanho com naturalidade esse processo. Preciso de me sentir viva interiormente, plena com a minha identidade. E, para isso, gosto de ter os meus momentos a sós, como aquela meia-hora que demoro a chegar a casa, durante a qual oiço a minha música, penso e resolvo o que tenho a resolver. Vivo perto da serra da Arrábida e percebo que esse é o meu ritmo e não o de uma cidade."
Terá sido esta sua forma tranquila de encarar a vida que a ajudou a enfrentar o fim da relação com
Carlos Canto Moniz. Sem revelar muito sobre a sua vida privada, Helena esclarece: "
Ainda não pensei se há espaço para um namorado… Estou numa fase muito boa da minha vida, não gosto de fazer planos. O ano que passou foi muito positivo. Sou uma pessoa de sorte: as coisas aparecem e depois assumo-as com responsabilidade e empenho. Se a minha vida ficar como está, é óptimo."