Karl Lagerfeld sempre apreciou a beleza feminina, inspirou-se nela e a quis valorizar e mostrar ao mundo. Quando chegou à Chanel, em 1983, apostou numa musa só sua, a aristocrática, magérrima e altíssima Inès de La Fressange, que considerava o verdadeiro ícone do estilo parisiense, e com a qual estabeleceu aquele que seria o primeiro contrato de exclusividade de uma casa de moda com um modelo.
Em 1989, Karl e Inès zangaram-se (só fazendo as pazes 20 anos depois), mas precisamente por essa altura emergia aquela que seria a primeira “fornada” de top models internacionais – entre elas Linda Evangelista, Claudia Schiffer, Helena Christensen, Elle Macpherson, Kate Moss, Cindy Crawford e Naomi Campbell –, e o criador da Chanel teve alguma “culpa” na construção das carreiras milionárias destas mulheres belíssimas, tornando-as presenças regulares nos seus desfiles e campanhas publicitárias.
Eterno camaleão, o costureiro adaptou-se sempre à passagem do tempo e à descoberta de novas musas, não só modelos – nos últimos anos da sua vida, as suas preferidas foram Cara Delevingne, Kendall Jenner, Kaia Gerber e Lily-Rose Depp –, mas também atrizes, como Vanessa Paradis, Diane Kruger, Kristen Stewart e Keira Knightley.
As musas inspiradoras da vida de Karl Lagerfeld
O designer encontrou na mulher a inspiração para as suas criações.