![D. Pedro Luís de Orleães e Bragança (Agosto de 1999)](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/6/2020/02/737600D.-Pedro-Lu%C3%ADs-de-Orle%C3%A3es-e-Bragan%C3%A7a-Agosto-de-1999.jpeg)
D. Pedro Luís de Orleães e Bragança (Agosto de 1999)
Victor Freitas
Tal como já foi avançada anteriormente, foi confirmada a presença de
D. Pedro Luiz de Orléans e Bragança no Airbus A330, que saiu do Rio de Janeiro rumo a Paris, onde acabou por não chegar. Segundo a imprensa brasileira, o jovem, filho mais velho de
D. António João Maria José Jorge Miguel Rafael de Orléans e Bragança e da princesa
Crhristine de Ligne estava de regresso ao Luxemburgo, país onde vivia, depois de ter estado no Brasil para visitar a família.
Quando esteve em Portugal, em 1999, o príncipe, quarto na linha de sucessão ao trono brasileiro e primo de
D. Duarte de Bragança, falou à CARAS acerca das suas convicções e dos seus projectos para o futuro. Na altura com 16 anos já tinha a certeza que queria seguir Gestão de Empresas e acabou por se formar nessa área. Nessa ocasião D. Pedro Luís de Orleães e Bragança falou ainda relação com os seus irmãos mais novos,
D. Rafael,
D. Amélia e
D. Gabriela, revelando o seu lado mais protector.
"Tento que eles sigam alguns dos meus bons exemplos e que tenham sempre em conta a educação que recebemos dos nossos pais. Quero que eles me vejam como um amigo", explicava.
Entretanto continuam as buscas para localizar o avião, que fazia a ligação entre o Rio de Janeiro e Paris, com 228 pessoas a bordo (216 passageiros e 12 membros da tripulação) pelo que já são vários os países a disponibilizar os seus meios na busca do aparelho.
Segundo as últimas notícias a Força Aérea brasileira terá encontrado
"pedaços metálicos" e
"manchas de óleo", a cerca de 850km da ilha de Fernando de Noronha, que poderão indicar a localização do avião da Air France.
Para além do Brasil, que tem seis aviões na busca do Airbus A330, também a França já activou vários meios e terá ainda pedido reforço aos Estados Unidos.
Continua a pairar a incerteza quanto ao que aconteceu antes do avião ter desaparecido dos radares, embora se tenha avançado com a possibilidade de se tratar de uma avaria eléctrica, possivelmente provocada por um raio, quando o aparelho passava por uma zona de muita turbulência e de tempestade.
Ontem no aeroporto de Roissy Charles de Gaulle, onde deveria terminar o voo AF 447, o chefe de Estado francês,
Nicolas Sarkozy, admitia que as hipóteses de haver sobreviventes nesta tragédia
"são ínfimas" e que continua a não existir
"nenhum elemento preciso sobre o que se passou".