Foi no dia 21 de Junho de 2008 que Diana de Cadaval e Charles-Philippe d’Orléans se casaram, numa cerimónia digna de qualquer história encantada de príncipes e princesas. Perante mais de 400 convidados, vindos de várias partes do mundo, e em particular de algumas das mais importantes Casas Reais europeias, a duquesa de Cadaval e o duque d’Anjou trocaram alianças na emblemática Sé Catedral de Évora. A partir desse momento, o jovem casal assumiu um compromisso de amor eterno nos bons e nos maus momentos. Foi no encerramento da XV edição do Festival Évora Clássica, organizada pela Casa Cadaval, que a CARAS falou com a princesa d’Orléans sobre este primeiro ano de vida em comum e da adaptação feliz do marido a Portugal.
– Casou-se há pouco mais de um ano…
Diana de Cadaval – É verdade… E o tempo passou tão depressa! Foi um ano marcado por muitos projectos que iniciámos juntos e foram meses muito bons, cheios de amor e de coisas positivas. Foi realmente um ano muito bom.
– Acha que o casamento a mudou enquanto pessoa?
– No casamento aprendemos a conciliar a vida de duas pessoas, que por vezes são muito diferentes. E o objectivo é encontrarmos o equilíbrio e a harmonia. E é muito engraçado perceber como é que as nossas diferenças se conjugam. Penso que o objectivo principal é esse, mais do que descobrirmos coisas em nós, enquanto pessoas individuais.
– Têm passado muito tempo em Portugal. Pode-se dizer que Charles-Philippe já se sente em casa?
– Passamos cada vez mais tempo em Portugal, sobretudo entre Lisboa e Évora. Também vamos muitas vezes a Paris por motivos profissionais. O Charles-Philippe adora o nosso país e penso que posso dizer pelos dois que Portugal é a nossa casa. Eu digo sempre, na brincadeira, que o Charles-Philippe é o melhor embaixador que Portugal poderia imaginar ter. Ele é sempre o primeiro a tentar mostrar aos estrangeiros a beleza do nosso país.
– Pode-se constatar isso pela entrega do seu marido ao Festival Évora Clássica…
– Este ano o Charles -Philippe ajudou-nos muito com toda a organização do festival. O meu marido adora arte contemporânea e, por isso, também surgiu a ideia de montarmos uma exposição no Palácio Cadaval. E é uma pessoa que está sempre pronta para tudo. Tenho muita sorte em ter um marido tão disponível.
– Têm conseguido conciliar os deveres que os vossos títulos acarretam com a vida de casal?
– O nosso dia-a-dia é exactamente igual ao de qualquer outro casal. Acima de tudo, somos um casal jovem, trabalhamos os dois e, nos tempos livres, tentamos colaborar ao máximo com projectos humanitários. Também nos envolvemos muito em actividades culturais, porque tanto eu como o meu marido adoramos o universo da arte. É uma paixão que temos em comum. E conciliamos isto tudo com os nossos deveres, que me dão também muito prazer.
– Serem pais está para breve?
– Estamos muito felizes com a ideia de criarmos a nossa própria família. Agora o tempo o dirá.