Já passou um ano e quatro meses desde que
Diana de Cadaval e
Charles-Philippe d’Orléans se casaram. Desde então, a duquesa de Cadaval e o duque d’Anjou têm partilhado momentos de grande felicidade e garantem que são como qualquer outro casal, partilhando, inclusivamente, as tarefas domésticas, sobretudo no que toca a cozinhar. Um tema que foi pretexto para uma conversa com Diana e Charles-Philippe após terem sido entronizados com as mais altas insígnias de La Confrérie de la Chaîne des Rôtisseurs, numa cerimónia que integrou as comemorações do 15.º aniversário da associação, no Hotel Altis, em Lisboa. Enquanto o duque entrou para a Chaîne Portuguesa como Oficial Cavaleiro de Honra, a duquesa passou a integrar a direcção, no âmbito da Chaîne Foundation, que procura suprir as carências alimentares infantis utilizando fundos provenientes das actividades da associação.
– Foram agraciados com o grau mais elevado da Chaîne…
Charles-Philippe – Sim, e é uma grande honra ser elevado ao grau de honor desta confraria internacional.
– À Diana coube uma grande responsabilidade, visto que vai passar a tratar da Chaîne Foundation e a decidir quais os locais que serão ajudados…
Diana – É verdade. A parte humanitária faz parte do meu dia-a-dia, assim como do do Charles-Philippe. É algo muito importante e gosto sempre de ajudar. Podem contar sempre comigo para desenvolver projectos ou ideias, tudo o que se possa fazer para ajudar quem precisa. Há muita coisa que se pode fazer.
– Para serem membros de uma associação gastronómica, têm de gostar de comer ou de cozinhar. Como partilham as tarefas da cozinha em casa?
Charles-Philippe – Cozinhamos os dois, mas um de cada vez. [risos] A Diana tem as suas especialidades e eu as minhas, mais francesas. Temos uma horta biológica e é muito agradável, pois tentamos inventar receitas com os produtos da época.
Diana – Cozinhamos imenso e divertimo-nos muito.
– Quais são as vossas especialidades?
Charles-Philippe – Eu gosto muito de frango. Faço pratos franceses, muito peixe, grelhados, muitas verduras. Gosto muito de inovar na cozinha francesa.
Diana – Eu faço mais saladas e pratos tailandeses, indianos, sem esquecer a comida alentejana, claro. [risos] Mas gosto mesmo é de fazer pratos exóticos, pois adoro especiarias, picantes e caril. Fazemos uma mistura dos diversos países e universos, e adoro.
– Desde o começo da vossa relação que sempre assumiram a vontade de ter filhos. Agora que estão casados há quase um ano e meio, os vossos pais já vos pressionam para ter um neto?
Charles-Philippe – Não pressionam nada. Só as outras pessoas é que estão sempre a perguntar quando vamos ser pais, nomeadamente os jornalistas. [risos] Há-de ser quando Deus quiser, não temos pressa em ter filhos.
– O Charles-Philippe tem estado em Portugal durante todo o tempo, ou vai muito a Paris?
– Viajo muito para França, Espanha e África.
– Sempre com a Diana?
– Nem sempre, quando são causas humanitárias, sim, caso contrário, não. Viajo muito em trabalho, e aí vou sozinho.
– E nessas alturas as saudades apertam e falam muito ao telefone?
– Quando estamos afastados, comportamo-nos como qualquer outro casal.
– Nessas viagens, traz sempre algum presente para a Diana?
– Sempre não, mas muitas vezes sim. Mando sempre postais e a maioria das vezes chego primeiro que o postal, mas não importa. [risos]
– E é fácil escolher presentes para a Diana?
– É muito fácil, ela gosta de tudo. [risos]
– E a Diana também consegue escolher facilmente presentes para o seu marido?
Diana – Normalmente, acerto. Mas estamos casados há tão pouco tempo, que não é difícil inovar. [risos]
