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Fotos: Getty, Feriaque e D.R.Há exatamente 104 dias, como fazem notar os sempre rigorosos jornais britânicos, que o príncipe William e a namorada, Kate Middleton, não apareciam juntos. Mas no último dia 23 acabou o jejum de mais de três meses e, convidados para o casamento de dois amigos, Harry Mead e Rosie Bradford, chegaram juntos e assim se deixaram fotografar, o que é, note-se, uma atitude inédita. É que aos sete casamentos a que ambos assistiram nestes oito anos de namoro, chegaram sempre separados, de modo a que não houvesse imagens suas lado a lado. Até agora. E para uma nação que espera ansiosamente o anúncio deste noivado real, qualquer sinal de que algo mudou gera de imediato suposições de que agora é que vai ser. Mas a imprensa mais próxima da Casa Real situa o casamento apenas em 2012, pelo que o noivado só deverá ser oficializado em 2011. Há que ter paciência, portanto.A justificação para tanta demora deverá estar mais na vontade que tanto William como Kate parecem ter de gozar o mais possível esta semiliberdade – no dia em que forem noivos oficiais, toda a sua agenda ficará, obviamente, à mercê de diversas obrigações – e menos com falta de vontade de se casarem. Até porque o casamento não virá mudar nada de fundamental para ambos, pois já partilham casa, na discreta ilha de Anglesey, onde o príncipe faz o seu treino de piloto de busca e salvamento. Um local onde gozam de privacidade e podem fazer uma vida razoavelmente normal, que é natural que queiram prolongar.Claro que este tão demorado namoro já fez despertar algumas más-línguas, que dizem que Kate será a nova Camila – leia-se, a eterna namorada (mas nunca oficial, como Kate) que passou a amante e só décadas depois teve direito a ser mulher. Mas a verdade é que não são situações comparáveis: William aprendeu por certo à custa da atribulada história de vida da mãe, a princesa Diana, que um casamento por amor pode ser a melhor opção, mesmo para um príncipe. E é inegável que Kate reúne características que a noiva de um futuro rei deve apresentar: tem uma família sólida e bem sucedida, mostra-se discreta e tem sido de uma elegância irrepreensível. A opinião pública considera-os o par perfeito, e a família real parece concordar.*Este texto foi escrito nos termos do novo acordo ortográfico.