A União Mãos Limpas, acusação popular no caso Nóos, reclamará uma pena de oito anos de prisão para a infanta Cristina, como cúmplice de delitos fiscais e imprescindível para que o seu marido, Iñaki Urdangarín, pudesse ter desviado um total de 337.138 euros de dinheiros públicos nos anos de 2008 e 2008, segundo avança o jornal El Mundo na sua edição online. Esta acusação será apresentada juntamente com as restantes acusações nos dias 3 e 9 de dezembro, convertendo-se assim na única acusação que pede pena de prisão para a duquesa de Palma.
Para justificar esta petição de oito anos de prisão – quatro por cada um dos delitos fiscais -, esta entidade considera que a irmã do rei Felipe de Espanha incorreu numa agravante, que foi fazer parte da sociedade Aizoon para ocultar a verdadeira identidade dos importos exigidos. Sustentam que a infanta Cristina contribuiu para que o seu marido pudesse fazer-se valer desta empresa ‘fantasma’ para poder passar facturas, como se de rendimentos de atividades económicas se tratasse.
Por sua vez, o Ministério Público espanhol reclamará à infanta, juntamente com o seu marido, uma fiança de mais de 500 mil euros por ter lucrado parte dos fundos que a Aizoon recebeu de forma ilícita, e que ascendem a mais de um milhão de euros.
‘União popular Mãos Limpas’ pede oito anos de prisão para a infanta Cristina
A irmã do rei Felipe de Espanha é acusada de ser cúmplice do marido, Iñaki Urdangarín, em vários delitos fiscais.
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