A infanta Cristina de Espanha vai ser julgada num tribunal de Palma de Maiorca por cumplicidade nos crimes de fraude fiscal cometidos pelo marido, Iñaki Urdangarín, no âmbito do caso Nóos. A decisão foi anunciada hoje pelo juiz responsável pelo processo, José Castro, no auto de abertura do julgamento.
O magistrado decidiu incluir a duquesa de Palma entre os acusados, já que acredita que esta foi “cooperante necessária” nos crimes de fraude fiscal e desvio de fundos públicos cometidos por Urdangarín entre 2003 e 2006, quando era presidente do Instituto Nóos.
Esta será a primeira vez que um membro da família real espanhola se sentará no banco dos réus. A irmã do rei Felipe VI enfrenta uma pena até oito anos de prisão. O jornal espanhol El País avança que o juiz José Castro fixou uma caução no valor de 2,6 milhões de euros.
No total serão 16 pessoas que se sentarão no banco dos réus, entre eles principais sócios do Instituto Nóos, Urdangarín e Diego Torres, a mulher deste, Ana Maria Tejeiro, responsável pelos recursos humanos da entidade, e o irmão desta, Marco Antonio Tejeiro, contabilista da instituição
Infanta Cristina vai ser julgada como cúmplice dos crimes do marido
No âmbito do caso Nóos.