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O juiz espanhol José Castro decidiu não admitir o recurso apresentado pela defesa da infanta Cristina contra o auto de abertura do julgamento do caso Nóos, decisão tomada no passado dia 22 de dezembro, em que ditou a ida a julgamento da irmã do rei de Espanha por dois supostos delitos fiscais.
No documento divulgado esta sexta-feira, o magistrado refere ainda que negou o recurso da defesa a Diego Torres, ex-sócio do marido da infanta, Iñaki Urdangarín, no Instituto Nóos, e Ana Maria Tejeiro, responsável pelos recursos humanos da entidade.
Na passada sexta-feira, 2 de janeiro, a equipa de advogados da infanta Cristina, liderada por Miguel Roca, pediu ao juiz José Castro que admitisse o seu recurso no Tribunal de Palma de Maiorca, “em cumprimento das garantias constitucionais” e alegou que, se não o fizesse, suporia “fraude de lei”.
Recorde-se que a infanta Cristina de Espanha vai ser julgada num tribunal de Palma de Maiorca por cumplicidade nos crimes de fraude fiscal cometidos pelo marido, Iñaki Urdangarín, entre 2003 e 2006, enquanto era presidente do Instituto Nóos. O duque de Palma é acusado dos crimes de corrupção, fraude fiscal, branqueamento de capitais e desvio de fundos públicos no valor de seis milhões de euros.