Quando se viveu até aos 31 anos sem ter de sair à rua rodeado de seguranças, dificilmente se está disposto a abdicar por completo dessa liberdade de movimentos. Desde que se casou com Felipe de Espanha, em 2004, e se tornou princesa das Astúrias, Letizia lutou sempre por conseguir alguns momentos de razoável normalidade, fosse programas com o marido, as filhas ou os amigos. E nem o facto de em junho de 2014 se ter tornado rainha de Espanha mudou a atitude da antiga jornalista da TVE.
Terminadas as férias de verão – as oficiais, em Maiorca, e as privadas, ao que tudo indica na Turquia –, os reis retomaram as suas agendas, mas não deixaram de reservar tempo para si próprios. E foi assim que, como em todos os anos letivos, no primeiro dia de aulas das filhas, a princesa Leonor, de nove anos, e a infanta Sofía, de oito, foram levá-las à escola, com Felipe ao volante do seu Lexus.
Neste regresso a Madrid, os soberanos têm aproveitado as noites livres para pôr os filmes em dia, pois ambos são cinéfilos assumidos. Mas enquanto Letizia prefere filmes de autor, Felipe gosta mais de cinema comercial. Por isso, se na anterior ida ao cinema tinham visto o blockbuster Missão Impossível: Nação Secreta, na última a escolha foi para The Postman’s White Nights, com o qual o cineasta russo Andrei Konchalovsky recebeu o Leão de Prata da edição do ano passado do Festival de Veneza.
Nestas ocasiões, os dois evitam ao máximo dar nas vistas, caminhando pelas ruas de Madrid como se fossem cidadãos anónimos, e trocam as toilettes formais por visuais mais casual e confortáveis.
Letizia continua a lutar por uma vida normal
Terminadas as férias, os reis retomaram as rotinas de trabalho, mas também as familiares: no primeiro dia de aulas levaram as filhas, Leonor e Sofía, à escola, e Felipe fez questão de ser ele próprio a conduzir do Palácio da Zarzuela até ao colégio que as crianças frequentam.