Alberto do Mónaco perdeu o processo contra a revista francesa Paris Match. A sentença, sem direito a recurso, foi divulgada esta terça-feira, 10 de novembro, no Tribunal dos Direitos Humanos de Estrasburgo, que considera que a publicação não violou o direito à intimidade ao divulgar a existência de um filho ilegítimo do príncipe com a empregada togolesa Nicole Coste. Além disso, o tribunal defende que o assunto era de “interesse público”, devido às funções dinásticas de Alberto.
O escândalo remonta a maio de 2005, quando Nicole Coste assegurou, em entrevista à publicação, ter um filho, Alexander, então com 22 meses, fruto de uma relação com príncipe.
O filho de Rainier apresentou de imediato uma denúncia contra a revista, à qual a Paris Match alegou, por duas vezes, estar a agir de acordo com a liberdade de imprensa. No entanto, segundo a primeira sentença, a publicação foi condenada a pagar 50 mil euros por violar a vida privada de Alberto.
Dois meses depois, o príncipe acabou por assumir a paternidade de Alexander Coste, motivo suficiente para a Paris Match recorrer da decisão para o Tribunal Europeu.
Recorde-se que Alberto do Mónaco, de 57 anos, tem dois filhos fora do casamento com a princesa Charlene: Jazmin Grace, de 23 anos, e Alexander Coste, de 15. Os dois jovens não têm qualquer direito dinástico, apenas uma parte da fortuna pessoal do pai. Os gémeos Jacques e Gabriella, que completam um ano a 10 de dezembro, são os herdeiros legítimos do trono monegasco.
Alberto do Mónaco perde batalha judicial contra a revista ‘Paris Match’
O processo remonta a 2005, quando a publicação divulgou uma entrevista com a togolesa Nicole Coste, que assegurava ter um filho ilegítimo com o príncipe.