Falta menos de um mês para o início do julgamento de Cristina de Espanha e Iñaki Urdangarín no âmbito do caso Nóos. O antigo jogador de andebol está acusado de fraude fiscal e a infanta de cumplicidade no mesmo processo, motivo pelo qual os dois se deslocaram nos últimos dias a Barcelona.
Durante a estada na cidade espanhola, a irmã do rei Felipe VI aproveitou para cumprir diversos compromissos como diretora da Área Internacional da Fundação La Caixa, enquanto o seu marido se reuniu com o advogado, Mario Pascual Vives, para tratar de aspetos relacionados com a audiência, marcada para o próximo dia 11 de janeiro.
O Tribunal de Palma de Maiorca prevê que o julgamento seja finalizado a 30 de junho do próximo ano. A infanta Cristina deverá sentar-se no banco dos réus apenas nos primeiros dias, nos quais decorrerão as perguntas prévias, e assim aplicar doutrina Botín – que impede o magistrado de julgar alguém unicamente pelas acusações de ação popular, neste caso da União Mãos Limpas. A decisão sobre a utilização deste parâmetro será tomada antes do dia 9 de fevereiro, data em que começarão os interrogatórios de todos os acusados.
Entretanto, o advogado de Urdangarín recusou comentar as últimas notícias que davam conta que teria feito um acordo com a procuradoria. “São estratégias que como compreenderá não se podem revelar. São assuntos particulares”, disse.
Iñaki Urdangarín incorre numa pena de prisão que poderá ir até aos 19 anos e meio. Para Cristina, a justiça espanhola pede uma pena mais pequena.
Infanta Cristina e Iñaki Urdangarín regressam a Barcelona para preparar julgamento
O caso começará a ser julgado no próximo dia 11 de janeiro no Tribunal de Palma de Maiorca.
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