Uma mala Bottega Veneta que custa cerca de 1.350 euros e um relógio BR 123, avaliado em 2.100 euros, foram os dois objetos que despertaram a polémica. Afinal, a infanta Cristina enfrenta uma acusação de cumplicidade nos crimes imputados ao marido, Iñaki Urdangarín, que incluem desvio de dinheiros públicos, fraude fiscal, branqueamento de capitais e falsificação de documentos, pelo que os sinais exteriores de riqueza do casal não têm sido vistos com bons olhos. Ninguém duvida que a irmã do rei de Espanha tenha um armário recheado de peças caras, mas o facto de a mala só estar à venda há quatro anos implica que tenha sido adquirida já depois de ter estalado este escândalo financeiro (o caso Nóos remonta, recorde-se, a 2010), o que fez acender a polémica.
Esta foi a segunda ida de Cristina a tribunal, depois de se ter sentado no banco dos réus pela primeira vez em janeiro. A infanta arrisca uma pena que pode ir até aos oito anos de prisão.
Infanta Cristina: Acessórios de luxo em ida a tribunal suscitam comentários
Cristina e Iñaki Urdangarín foram pela segunda vez a tribunal no âmbito do caso Nóos, que envolve acusações de desvio de dinheiros públicos, razão pela qual os sinais exteriores de riqueza exibidos pela irmã do rei – uma mala de mais de mil euros e um relógio que custa 2.100 euros – causaram polémica.