O divórcio foi, durante anos, reprovado pela Igreja de Inglaterra e o casamento de membros da família real com divorciados tem sido fortemente desencorajado. Recordemos o célebre caso de Eduardo VIII, tio de Isabel II, actual rainha de Inglaterra.
Eduardo abdicou do trono em 1936 e casou, no ano seguinte, com a americana Wallis Simpson, em asilo, em França. Simpson já se tinha divorciado duas vezes antes de casar com Eduardo.
Mudam-se os ventos, mudam-se as vontades. Em 2002, o Sínodo Geral, autoridade máxima da igreja inglesa, aprovou o casamento para divorciados.
Apesar de divorciada de Trevor Engelson, desde 2013, Meghan Markle não enfrenta nenhuma oposição por parte da família real. As leis monárquicas britânicas sofreram algumas alterações e, de acordo com estas, qualquer membro das primeiras seis posições na linha de sucessão ao trono pode casar com quem desejar, independentemente da religião. Harry ocupa o 5º lugar.
Resta saber se a cerimónia será ao estilo do casamento deslumbrante de Kate e William, ou se o príncipe opta por uma cerimónia mais discreta. Tudo indica que a segunda hipótese vai prevalecer.