A indicação era para as convidadas irem de preto, mas a Duquesa de Cambridge evitou o dress code dos BAFTA este domingo à noite, dia 18 de fevereiro. A mulher de William, grávida do terceiro filho, surgiu na passadeira vermelha dos mais importantes prémios do cinema britânico num vestido verde-escuro, de assinatura Jenny Packham, apenas com um cinto em cor preta, contrariando assim tendência geral. O motivo prende-se com o facto de, como membro da família real, a Duquesa ter de se manter neutra relativamente a qualquer campanha ou movimento de cariz político, nem estar autorizada a fazer declarações de natureza política. Porém, há quem veja na faixa preta um apoio subtil ao movimento Time’s Up ou no verde-escuro do vestido uma homenagem ao movimento das Suffragettes, que, no início do século XX, usaram a cor para representar a esperança, na sua luta pelo direito de voto das mulheres. No entanto, apesar das múltiplas leituras a que se prestou o look de Kate, o Palácio de Kensington Palace recusou-se a comentar o significado da cor do vestido ou do cinto.
As mulheres que marcaram presença nos BAFTA receberam uma carta antes de cerimónia, encorajando-as a vestirem de preto, como uma tomada de posição contra o assédio e a agressão sexual, bem como as desigualdades na indústria do entretenimento. À semelhança do que sucedeu nos Golden Globes Awards, o repto foi aceite e a red carpet dos BAFTA encheu-se de vestidos pretos.