Charlene do Mónaco esteve recentemente em Joanesburgo, África do Sul, para assistir às comemorações do centenário de Nelson Mandela e participar na conferência anual de homenagem àquele líder histórico. Apesar de ter nascido no Zimbabué, a mulher do príncipe Alberto mantém uma grande ligação com as suas raízes sulafricanas, algo que já está a transmitir aos seus filhos, os príncipes gémeos Jacques e Gabriella.
Em entrevista à imprensa internacional na qual abordou um pouco da sua vida familiar, Charlene confessou que os seus filhos estão já a aprender algumas palavras em zulu para que a ligação às suas origens africanas não se perca. De uma outra forma, Jacques e Gabriella ‘falam’ todos os dias esse dialeto, na medida em que a família real monegasca tem dois cães de raça chihuahua com os nomes Thula e Wena que, respetivamente, significam ‘quieto’ e ‘silêncio’ em zulu. Esta é uma forma de estimular a sua curiosidade pelas tradições recebidas pelo lado materno.
Numa análise mais pessoal, Charlene não esconde que a maternidade lhe alterou por completou a vida, não sendo sempre fácil. “Ser mãe fez com que a pressão e a responsabilidade aumentassem. Temos de os educar e manter seguros, eles fazem-me perguntas e querem conversar comigo, o que é mais stressante“, revelou.
Apesar do dia-a-dia agitado, a antiga nadadora olímpica mantém uma boa forma física aos 40 anos revelando, contudo, que isso não se deve a regulares idas ao ginásio. “Não sou muito fã de ginásios. Passei a maior parte da minha vida a treinar para os Jogos Olímpicos entre ginásio e piscina, mas agora disfruto de atividades ao ar livre: andar de bicicleta aquática, dar um passeio… Mas os meus filhos mantêm-me ocupada”, assegura.