Aos 84 anos, Alberto da Bélgica vê-se entre a espada e a parede. O rei emérito terá de se submeter, no prazo de três meses, a um teste de ADN, para comprovar se é (ou não) o pai biológico da artista belga Delphine Boël. A decisão foi anunciada pelo tribunal de Apelação de Bruxelas, na passada segunda-feira, dia 5 de novembro.
A artista, de 50 anos, reclama a paternidade há cerca de cinco anos, mas só agora foi tomada a decisão que obriga o rei emérito a realizar o teste de ADN. A justiça belga terá determinado que Jacques Boël, a figura paterna de Delphine, não é o seu pai biológico – cinco anos após este já se ter submetido a um teste que provava isso mesmo, embora os tribunais não o tenham reconhecido na altura -, pelo que é necessário determinar qual a ligação a Alberto II.
O advogado rei que abdicou em 2013 por problemas de saúde, já veio afirmar que é possível que o prazo de três meses venha a ser recusado. Contudo, se o teste vier mesmo a ser realizado, e caso a paternidade seja comprovada, a fortuna de Alberto terá de ser dividida entre Delphine e os três filhos deste, fruto do casamento com Paola.